Os benefícios do pilates, as vantagens para a saúde e as indicações para diferentes grupos.
Nos últimos anos, o Brasil viu um boom de academias de pilates. Segundo levantamento da fabricante de equipamentos para a modalidade MetaLife, estima-se que, atualmente, existam cerca de 45 mil estúdios dedicados à prática espalhados pelo país. Criada pelo alemão Joseph Hubertus Pilates (1883-1967) por volta de 1900, a técnica oferece de fato muitos benefícios para o corpo e a mente, atendendo a necessidades de públicos bem distintos, como atletas, bailarinos, idosos, gestantes e pessoas em reabilitação.
Uma revisão de estudos publicada na Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde mostra, por exemplo, que as aulas são capazes de apurar o equilíbrio dos mais velhos, algo fundamental para evitar quedas e fraturas — encrencas que se tornam cada vez mais graves com o passar da idade.
Outra pesquisa recente, realizada com mulheres sedentárias e hipertensas na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), indica que o pilates ajuda a reduzir a pressão e, assim, amenizar o risco de AVC, infarto ou doença renal crônica. “Observamos uma baixa significativa na pressão logo após cada sessão da modalidade, benefício que se manteve três dias após o término da análise”, relata Alessandra Medeiros, coordenadora do trabalho e professora do Departamento de Biociências da instituição. Uma segunda avaliação está em andamento para investigar, agora, quais mecanismos explicam o efeito anti-hipertensivo.
Os princípios do pilates
Concentração: não dá para papear durante a aula. A ideia é ativar a capacidade de a mente guiar o corpo de forma consciente.
Centralização: a força vai do centro do corpo para as extremidades, acionando músculos profundos, como os do abdômen.
Respiração: é essencial controlá-la para intensificar os exercícios e, assim, garantir estabilidade nas diferentes posturas.
Precisão, controle e fluidez: os exercícios devem ser feitos com domínio e leveza para uma execução eficiente e com menor risco de lesão.
Na prática, os movimentos trabalham o fortalecimento muscular e a flexibilidade ao mesmo tempo, com gestos resistidos e isométricos (ou seja, estáticos), que exigem bastante concentração, força e respiração coordenada. “Por isso, impacta até na musculatura mais profunda, incluindo o core, o conjunto de músculos do abdômen, costas e pelve. Essa estrutura é responsável por sustentar e proteger a coluna de lesões”, ensina Daniele Tavares Martins, professora de educação física e instrutora de pilates, de Santos (SP), e doutoranda do Programa Interdisciplinar de Ciências da Saúde da Unifesp.
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Fonte: Revista Saúde
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